Felipe Massa venceu pela segunda vez o GP da Turquia. Largou na pole, acertou na estratégia de paradas e praticamente liderou as 58 voltas seguido pelo seu companheiro na Ferrari, Kimi Raikkonen. Uma corrida ok, sem muito a comentar. Aliás, esse foi o grande esclarecimento do curso que tive sobre cobertura automobilística na USP. É cada vez mais difícil fazer um bom texto sobre as corridas. Como o negócio envolve muito dinheiro, a informação disponível para a imprensa é altamente controlada e não são poucos os textos da mídia que se repetem. Além da falta de acesso pelo jornalista, a regularidade é a marca deste Mundial. Ferrari e MacLaren juntas ficaram com 32 prêmios dos 36 distribuídos ao longo do campeonato até agora. O tarimbado Flavio Gomes escreveu em seu blog que as outras equipes deveriam corar de vergonha. Concordo, Flavinho.
Eu que não sou nenhuma especialista em F-1, mas tenho uma profunda paixão pelo esporte, decidi participar da cobertura. Apesar dos limites, um repórter que ama o assunto está em vantagem e tem condição de realizar um bom trabalho. Para me auxiliar, acompanho os blogs dos profissionais que acumulam uma experiência invejável no meio. Alguns deles já estiveram em mais de 200 GPs. A única oportunidade que tive até hoje de ouvir o ronco dos motores de pertinho foi na última corrida de Ayrton Senna no Brasil, que abriu o Mundial de 1994. Assiti ao treino oficial no sábado com o ingresso do meu tio que só viria do Rio a São Paulo no domingo. Fiquei bem em frente ao box da Williams-Renault, a nova equipe de Senna. Eu tinha 16 anos e acompanhava a F-1 seguindo a euforia dos homens da minha família que adoravam automobilismo. Fui contagiada e sem me dar conta virei uma mulher que gosta de F-1.
O jornalista Fabio Seixas, Folha de S. Paulo, arriscou um palpite sobre o resultado do GP da Turquia minutos antes da prova começar. Massa em primeiro, Raikkonen em segundo e Fernando Alonso em terceiro. Que acerto, hein, Fabio?! Vou começar a treinar para chegar ao seu nível. Brincadeiras à parte, acho que o mais valioso é fazer um texto conseguindo fugir da previsibilidade que o esporte vive atualmente. Para isso, tenho muito o que aprender com Fabio Seixas, Flavio Gomes, Livio Oricchio, e tantos outros nomes de importância reconhecida na cobertura de F-1. Nos vemos em Monza!
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
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