A Autosport escreveu na coluna “Paddock Life” que a desastrosa corrida de Felipe Massa, em Cingapura, não foi nada em comparação com o vexame vivido por Ed Gorman, correspondente do Times na F1. Exageros à parte, a história é engraçada.
O britânico foi um dos jornalistas convidados por Bernie Ecclestone para uma experiência de causar inveja à equipe do Red Bulletin: correr no iluminado circuito cingapuriano entre os mais célebres representantes da imprensa. Os carros? Modelos Fiat 500, com câmbio automático – observação importante no enredo a seguir.
Ed viveu uma grande expectativa para essa que seria também a primeira vez “pilotando” em um circuito da F1. Ele fez a lição de casa, buscando algumas dicas no paddock, e escolheu John Button como conselheiro: “Seja qual for o limite de giro que determinarem, ignore-o”, orientou o ex-piloto de rali e pai de Jenson Button.
Um pequeno probleminha na logística atrasou o encontro dos jornalistas com as máquinas e eles foram entrar nos carros já posicionados no grid de largada. Era só sentar e largar, mas Gorman se sentou e ficou. “Descobri como é ficar parado no grid enquanto todo o mundo passa por você”, desabafou o jornalista, que, lamentavelmente, só descobriu aquele detalhe do câmbio automático na hora de largar. Como nunca havia dirigido um carro assim, não soube o que fazer nem teve tempo de aprender.
O embaraço multiplicou-se de tamanho quando um dos oficiais do evento, aparentando ter o dobro da sua idade, entrou no carro de Ed e arrancou de primeira, sem qualquer problema. Além de provocar gargalhadas entre os espectadores e ser motivo de piada até para os taxistas locais, o jornalista saiu dessa histórica corrida noturna com um novo apelido: "Eddy the Eagle".
Gorman narra todo o episódio detalhadamente em seu blog no tragicômico post You've got to laugh; no, I've got to.
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
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